Petição Pública

Petição Pública, ajude a salvar o Programa Espacial Brasileiro(PEB)



Se você é realmente brasileiro, ama seu país, acredita no PEB e na sua estratégica necessidade para o futuro de nossa sociedade, exerça a sua cidadania e junte-se a nós nessa luta de levarmos finalmente o Brasil a fazer parte desse fechadíssimo Clube Espacial dos países que dominam o ciclo completo de acesso ao espaço.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Coréia do Sul lança com sucesso seu foguete espacial Naro


Caro leitor,

estou postando essa notícia para mostrar como coisas em países sérios funcionam.  Na década de 80 a Coréia do Sul investiu massivamente na educação de seus habitantes (VALE FRISAR NÃO SÃO MEDIDAS POPULISTAS COMO OS NOSSOS QUERIDOS GOVERNANTES FIZERAM E TEM FEITO ATUALMENTE) e priorizou o desenvolvimento em tecnologias críticas para o país, e veem colhendo os frutos desses esforços. Porque digo isso? Estamos aumentando o acesso de pessoas ao ensino superior, mas não estamos priorizando a qualidade e pior as poucas boas universidades que temos, estão formandos ótimos alunos para serem capatazes de técnicos. Temos pouquíssimas empresas que investem em tecnologia ( a qual são insuficientes para absorver toda a mão de obra boa que formamos apesar de serem poucos) , a qual desenvolve uma nação. Já fiz essa analogia uma vez, mas vale repetir, como o brasileiro só entende quando escuta a palavra futebol, novela e carnaval irei tentar reproduzir  esse pensamento usando o futebol.

Imagine um time que de futebol, que contrata e treina os melhores jogadores e proporciona esses uma boa infraestrutura de treinamento. O que você espera desse time, que ele seja campeão ou na pior das hipóteses traga bons resultados, certo? Mas imagine que esse time não jogue nenhum campeonato e só fique treinando. Agora vem a pergunta:  faz sentido manter esse time treinando?

Voltando para a questão da educação no Brasil, para quer formar tanta gente, se não existem demanda (Campeonato para eles disputarem), esses engenheiros, cientistas e etc vão ser mero capatazes. Essa é a pergunta? Aonde estão nossos centros de pesquisas de excelência, qual a função deles no país? Temos uma política de ciência e tecnologia?  A história que falta engenheiro no Brasil é porque o brasileiro não sabe realmente para que serve o engenheiro, e coloca em cargos que quem devia ocupar é administradores, gestores e etc. 

Mas a pergunta mais importante é: o Brasileiro realmente se importa com a nação em que vive ou somente importa no seu umbigo? Qual é a pergunta que o Brasileiro faz: " O que a nação Brasil pode fazer por mim (pensamento socialista) ou o que eu posso fazer pela nação(países realmente desenvolvidos)?" 

Fica a reflexão! O que queremos ser quando crescer ! Qual a sua opinião leitor?

Não posso esquecer de parabenizar o povo sul-coreano por esse grande feito!!

DA EFE
A Coreia do Sul lançou com sucesso nesta quarta-feira o seu foguete Naro-1, o primeiro fabricado parcialmente com tecnologia local, após duas tentativas fracassadas em 2009 e 2010, o que representa uma grande evolução em seu programa espacial.
O foguete foi lançado às 16h locais (5h de Brasília) a partir da plataforma de Goheung, 480 quilômetros ao sul de Seul, e conseguiu desdobrar com sucesso o satélite que levava consigo, segundo a agência sul-coreana Yonhap.
O processo aconteceu como fora planejado e os mecanismos de abertura para liberar o satélite STS-2C funcionaram corretamente, mas ainda é preciso aguardar que o dispositivo envie seus primeiros sinais para determinar o sucesso total da missão.
























Jung Yeon-Je/AFP

Homem observa pela televisão em estação de trem em Seul o lançamento do foguete espacial Naro
Homem observa pela televisão em estação de trem em Seul o lançamento do foguete espacial Naro
Caso isso se confirme, a Coreia do Sul entrará para o seleto clube das potências espaciais que conseguiram colocar em órbita um satélite a partir do seu próprio território e com um foguete desenvolvido com tecnologia local.
A operação teve um percurso repleto de dificuldades e acontece depois de a vizinha e rival Coreia do Norte ter conseguido realizar a mesma façanha em dezembro.
A pujante Coreia do Sul, quarta principal economia da Ásia, enviara ao espaço até hoje cerca de dez satélites, mas todos usando plataformas e foguetes estrangeiros.
Além disso, havia realizado duas tentativas fracassadas de enviar o Naro ao espaço, em 2009 e 2010. Da primeira vez, o foguete alcançou a órbita desejada, mas um defeito nos mecanismos de abertura impediu a liberação do satélite; da segunda, o projétil explodiu pouco depois de ser lançado devido a problemas elétricos.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

China desenvolve um avião espacial para competir com os EUA

Imagem da Nave Espacial Shelong

Apesar do próximo vôo da nave secreta americana, X-37B Mini-shuttle, da Força Aérea dos EUA estar se aproximando, os analistas estão de olho no plano da China para uma nave similar, o Shenlong.

No ano passado, vários órgãos da mídia chinesa anunciaram um vôo de teste do avião espacial Shenlong que aparentemente incluiu seu lançamento aéreo de um bombardeiro H-6. Mas a natureza do teste do projeto Shenlong, bem como o que o veículo robô realmente representa, sempre foram incompletas.

Vários observadores americanos que acompanham o programa espacial da  tem especulado o que a nave Shelong ("Divino Dragão em mandarim ) possa ser, alguns especialistas conjecturaram que  avião espacial é simplesmente uma resposta para o avião espacial não tripulada X-37B americano.

A China estaria desafiando os EUA?

A China é o terceiro país, depois da Rússia e dos Estados Unidos, em desenvolver um programa de voo espacial humano independente. A China fez uma série de avanços incrementais, que culminaram no início deste ano em o docking (acoplamento) de uma nave espacial chinesa tripulada em sua  própria estação espacial espacial. O país declarou a sua meta de construir uma estação espacial de 60 toneladas para futuras missões.

A atual sonda chinesa Shenzou, é uma cápsula.

"Shenlong é o esforço da China para desenvolver uma espaçonave que utilize da superfícies aerodinâmicas para uma reentrada controlada, semelhante ao ônibus espacial ou o X-37B, mas muito menor do que ambos", disse Mark Gubrud, um associado de pesquisa de pós-doutorado no Programa de Ciência e Segurança Global na Universidade de Princeton .

Gubrud disse SPACE.com que se os projetistas espaciais da China forem bem sucedido em seu trabalho com o Shenlong, o país pode tentar desenvolver uma versão maior.

"No entanto, a racionalidade econômica para os Shuttle da [NASA] nunca foi realizado, e não está claro quais as vantagens que o X-37B oferece aos militares dos EUA sobre estágios superiores convencionais, satélites e de cápsulas de re-entrada", Gubrud disse. O avião robótico da Força Aérea parece servir principalmente aos EUA como um sinal de que o poder espacial americana resiste apesar da aposentadoria dos Shuttles, disse ele.

"Apropriadamente, Shenlong também pode ser pouco mais do que um símbolo da capacidade da China para desafiar suposições norte-americanas de primazia e domínio tecnológico", Gubrud disse.


Mantendo as aparências

Comparação entre a nave americana e chinesa
Fonte: Mídia Chinesa

Joan Johnson-Freese, uma professora de assuntos de segurança nacional da escola Naval de Guerra dos EUA  Newport, Rhode Island, disse: "Eu não acho que é útil essa campanha publicitária (testes de novas tecnologias militares) de potenciais ameaças. Existem outros países em projetos semelhantes além dos EUA e a China trabalhando na tecnologia de avião espacial ".

Johnson-Freese disse que o interesse programático em tal tecnologia remonta ao programa DynaSoar da Força Aérea em 1950. "Mas o programa foi cancelado por diversas razões, incluindo ninguém sabia exatamente para que seria útil  ... embora tenha sido sugerido recentemente que iria fornecer capacidade de" ataque global "adicionais", acrescentou .

Quando a Rússia prosseguiu a construção do seu veículo de transporte, o Buran, Johnson-Freese, disse: que  um amigo cosmonauta disse a ele que era por causa de "manter as aparências". "Se os países observarem os EUA trabalhando em um avião espacial", disse ela, "eles se sentem compelidos a fazê-lo, também."

Johnson-Freese disse que está preocupada com a espiral de ação / reação no desenvolvimento da tecnologia, impulsionado pela especulação vezes sensacionalista. "A tecnologia em si, se for desenvolvida e operacionalizada - e as evidências de agora são escassas - podem a vir ser desestabilizadora como ele impulsiona a países a agirem mais rapidamente com medo de possíveis ameaças", concluiu.


Operações Militares no Espaço


Imagem do teste realizado, divulgado pela televisão chinesa
Fonte:space.com

Outros observadores do programa espacial chinês estão cientes das origens militares do esforço do país no setor aeroespacial.

"Parece ser um foco, e que provavelmente se baseia em um elemento burocrático que tinha sido proposto um ônibus espacial / avião espacial tripulado ao espaço, que foi superada pelo design cápsula espacial Shenzhou", disse Dean Cheng, pesquisador do Património Fundação Centro de Estudos da Ásia, em Washington.

Cheng disse em inúmeras conferências científicas foram realizadas na China durante 1988-1992, tendo como debate como deveria ser o veículo espacial tripulado chinês.

"O exército da Libertação Popular escreveu sobre a importância do espaço-terra em operações militares no futuro, algo como um X-43 [um avião experimental não tripulado hipersônico] ou X-37B também teria essa função, como um caminho provável para propósitos militares", disse Cheng.



Competição emergente entre EUA e China

Em agosto, os analistas para a China, Andrew Erickson e Gabe Collins, postaram sua avaliação sobre o Shenlong em seu site, Signpost China.

Erickson é professor associado no Departamento de Pesquisa Estratégica de Guerra Naval dos EUA  e um associado de pesquisa da Universidade de Harvard no Centro de Estudos para china. Collins é um estudante da Universidade de Michigan Law School, cuja pesquisa inclui um foco em commodities, segurança e Estado de direito as questões na China. A postagem foi intitulada "Desenvolvimento da nave espacial torna-se uma nova dimensão na recente disputa espacial entre EUA-China".

"Pequim pode estar entrando na era do avião espacial mais rápido do que muitos poderiam ter previsto", Erickson e Collins escreveu.

Quanto ao teste de voo Shenlong, eles disseram: "De certo é que há ainda muita incerta sobre a natureza de tal "teste ", mais provável que tenha sido um teste de glide (plainar) para ver os parâmetros aerodinâmicos  a partir do bombardeiro H-6. Shenlong é provavelmente uma aeronave com muito menos capacidade do que o  X-37B . E o seu desenvolvimento completo vai levar anos, até que esteja completamente operacional".


Fonte: space.com

Comentário: Enquanto isso no Brasil, o que estamos desenvolvendo? Paramos no tempo? Existe realmente o ministério de ciência e tecnologia no Brasil? O que podemos fazer para melhorar tal assunto?

Ajude o programa espacial brasileiro leia o seguinte texto e saiba como: http://brazilianspace.blogspot.com.br/2013/01/camp-missao-vlm-1itasat-1-2014-abrace.html

sábado, 26 de janeiro de 2013

Boom! A NASA irá destruir um satélite em nome da ciência

Lixo espacial em torno da órbita da Terra
 após uma colisão entre satélites
Fonte: Melrae Pictures/Space Junk 3D
 
Está em andamento a construção de um satélite, mas essa não será lançada ao espaço, ela será destruída propositalmente na Terra.

O satélite DebriSat é construído com os mais modernos componentes e métodos de fabricação. Mas uma vez testado, o satélite está sentenciado a destruição.

O satélite será alvo de uma experiência para examinar colisões em hipervelocidades no espaço, a fim entender as caraterísticas físicas dos destroços gerados por uma colisão de dois satélites. 

A NASA e Air Force's Space and Missile Systems Center são os patrocinadores do projeto do satélite DebriSat. O escritório da NASA para destroços orbitais localizado no Centro Espacial de Johson em Houston está liderando os esforços.

Avaliações do Impacto de Risco

Os dados gerados pela destruição do DebriSat serão valiosos em curto e longo prazo, afirmou J.C Liou, responsável da NASA.

"É esperado que os fragmentos gerados após colisões domine no futuro os detritos orbitais", disse Liou ao space.com. Portanto, segundo ele, um modelo que descreva com alta fidelidade o resultado de uma colisão de satélites - em termos do tamanho do fragmento, em massa, área por massa, a forma, e distribuições de composição - é necessária para uma operação viável de curto e de longo prazo avaliações de impacto de risco.

Essas avaliações de lidar com detritos tão pequenos quanto um milímetro são necessários para definição de um bom ambiente (modelagem) orbital de detritos, disse Liou. Algumas das distribuições de "grandes" fragmentos podem ser obtidos a partir das observações do sistema de vigilância dos EUA da rede (SNN). Mas os dados SSN estão limitados a 10 centímetros (4 polegadas) e os objetos de maiores dimensões. "A experiência que será realizada no laboratório é necessária para coletar dados para detritos menores", disse ele.

Tendo um alvo o satélite moderno, DebriSat a destruição do mesmo deverá melhorar o modelo da NASA para impactos gerados no espaço.

O laboratório de impactos 

Liou apontou que o Departamento de Defesa (DoD) e a NASA realizaram vários testes em laboratório de impacto no passado. Um dos principais experimentos de apoio ao desenvolvimento dos modelos da NASA e do DoD, foi  chamado de SOCIT,  Caracterização de Detritos Gerados após impactos em satélites.

Em um experimento realizado no laboratório em 1992, o alvo foi um satélite da Marinha dos EUA construído na década de 1960. Mas isto foi no passado, agora é diferente. Satélites atuais incorporam diferentes tecnologias e materiais do que os satélites de 40 anos atrás.

"Como novos materiais e técnicas de construção foram desenvolvidos para os satélites modernos, há uma necessidade de realizar testes adicionais em laboratório e utilizar os novos dados para aprimorar ainda mais os modelos de impacto", disse Liou.

Imagem ilustrativa do DebriSat
Fonte: Mark Werremeyer/University of Florida Space Systems Group



Integridade do resultado destrutivo

Uma equipe da universidade da Flórida está projetando e fabricando o DebriSat para o teste.

Para fabricar o DebriSat, um amplo estudo foi feito no passado, considerando as missões de órbita baixa na  Terra nos últimos 15 anos para a nave espacial que varia de um quilo a 5000 kg.

Este estudo identificou as tendências modernas no hardware, materiais e práticas de construção utilizados em missões recentes LEO. Enquanto DebriSat é um modelo de engenharia, uma atenção específica está a ser colocada sobre a qualidade, a quantidade, tipo e dos materiais utilizados na sua fabricação para assegurar a integridade do resultado destrutivo.

Com a exceção de software, todos os outros aspectos do projeto de um satélite, fabricação e integração de montagem e teste será tão rigorosa como a de um veículo de voo real, de acordo com autoridades envolvidas no trabalho do DebriSat.

DebriSat agora está programado para passar por um teste de impacto hipervelocidade no início de 2014, disse Norman Fitz-Coy, professor associado do Departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial e diretor do Grupo de Sistemas Espaciais da Universidade da Flórida, que está em Gainesville. Ele está liderando a  equipe da universidade.


Exercício de trabalho intensivo

Um teste de impacto hipervelocidade é aquele em que a quantidade de energia durante um certo impacto típico entre dois satélites em órbita é replicada, disse Fitz-Coy ao SPACE.com. O teste será realizado em  Centro de Desenvolvimento Arnold de Engenharia da Força Aérea, no Tennessee.

Após a colisão, quanto de trabalho está envolvido em juntar os pedaços e analisar como o satélite reagiu ao impacto?

"Nós não estamos na verdade, colando o satélite de volta," Fitz-Coy disse. "Em vez disso, estamos caracterizando o tamanho, forma  e etc dos  fragmentos resultantes do impacto. Este é um trabalho intensivo.

Liou da NASA disse que, após o teste, os especialistas da Universidade da Florida irão recolher fragmentos de até cerca de 0,08 polegadas (2 milímetros) de tamanho. Isso é quase tão fino como quanto a espessura de uma moeda de 1 centavo de dolar.

As dimensões dos fragmentos resultantes, irão ser medidos individualmente. Os dados serão entregues para a NASA e a Agência Espacial da Força Aérea e do Centro de Sistemas de Mísseis.

A NASA Orbital Debris Program Office vai liderar o esforço para analisar os dados e usar as informações para melhorar o modelo colisão de um satélite, disse Liou.


Fonte: Space.com

Quer saber mais sobre o programa Espacial brasileiro acesse: http://www.brazilianspace.blogspot.com.br/


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Irã planeja novamente lançar um macaco ao espaço


O Irã vai tentar novamente enviar um macaco para o espaço após uma tentativa frustada em 2011, informou a imprensa nesta terça-feira citando o chefe do espaço, que deu uma data de lançamento antes de meados de fevereiro.

"Os testes finais para o lançamento da cápsula, carregando o macaco, foram concluídos," disse Hamid Fazeli, chefe da instituição ligada ao espaço  do Irã,  em declarações publicadas pela agência de notícias Mehr.

Fazeli disse o site da televisão estatal, que o lançamento poderia ocorrer em um período de 10 dias a partir 31 de janeiro, que marca o 34 º aniversário da revolução islâmica de 1979.

O Irã já enviou pequenos animais para o espaço - um rato, tartarugas e vermes -, mas a sua tentativa anterior de enviar um macaco ao vivo para o espaço falhou em 2011, não se sabe mais detalhes sobre esse evento.

Fazeli disse que o projeto de enviar um macaco ao espaço ajudará o Irã " a implementar as preparações de enviar um homem ao espaço", o qual está previsto para 2020 de acordo com os funcionários.

O projeto anterior previa o lançamento de uma cápsula com suporte de vida utilizando o foguete Kavoshgar-5 a uma altitude de 120 km (75 milhas) para 20 minutos de vôo sub-orbital.

O Irã diz que lançou com sucesso três satélites - Omid, em fevereiro de 2009, Rassad em junho de 2011 e Navid em fevereiro de 2012.

Mas foi adiado, sem explicação, o lançamento planejado para um outro satélite chamado Fajr.

O programa espacial iraniano profundamente inquieta os países ocidentais, que temem que poderia ser usado para desenvolver mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares que eles suspeitam  que estão sendo desenvolvidas em segredo.

Teerã negou repetidas vezes que os seus programas nucleares e científico mascararam ambições militares.

Fonte: spacedaily.com

Comentário: Caro leitor eu fico me questionando até quando o Brasil irá ser um país da commodities. Quando iremos desenvolver alguma tecnologia? 
Olhe o exemplo do Irã, um país que sofre com embargos econômicos progredindo em pesquisas. E o Brasil se preparando para a Copa e as Olimpíadas, enquanto os setores estratégicos dito pelo GOVERNO DA DILMA são deixados ao acaso, largados. Alguém já leu uma notícia do Programa Espacial Brasileiro? O que podemos fazer para mudar essa situação querido leitor?


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sábado, 19 de janeiro de 2013

Quais são as possíveis missões com o novo foguete americano SLS?

Imagem Ilustrativa do SLS
Crédito : Boeing
A NASA está planejando viagens espaciais muito além de um asteróide perto da Terra, a Lua ou Marte através do seu novo foguete de grande capacidade que está em desenvolvimento. O Sistema de Lançamento Espacial (SLS), como é chamado, pode visitar Plutão ou retornar amostras  de rochas de outros planetas exteriores.

Uma missão de sobrevôo não tripulado a Caronte, uma lua de  Plutão, missões de trazer amostras da lua Europa de Júpiter ou Titã de Saturno, ou um vôo  para coletar amostras da atmosfera de Júpiter ou os jatos de água gelada de Enceladus de Saturno - todos seriam possíveis com  esse novo veículo capaz de lançar ao espaço cargas de até 130000 Kg. 

O primeiro lançamento do SLS está previsto para 2017, mas não irá ter um estágio superior e será capaz de colocar apenas 70.000 kg em órbita baixa da Terra. A partir de 2022, no entanto, o foguete deverá ter motores foguetes mais potentes e um estágio superior para dar-lhe uma capacidade de entregar  130000 Kg na órbita terrestre.

Tais cargas grandes serão transportadas dentro do cone do foguete, que têm um diâmetro de cerca de 10 m, dando ao sistema de lançamento espacial de um volume de carga útil de cerca de 1,100 metros cúbicos. O foguete em si tem um diâmetro de cerca de 8,4 metros. 

Saiba quanto vai custar esse novo foguete americano. Preço do Novo Foguete Americano!


Inúmeras possibilidades para a Ciência

É esta combinação de uma  grande capacidade de carga e volume que irá propiciar missões ambiciosas, como a coleta de amostras de planetas do nosso sistema solar.

"A maioria da comunidade científica ainda não pensou além da capacidade de elevação atual. Cientistas ainda não pensaram sobre o que a massa e o volume que poderão usar", disse Kenneth Bruce Morris, Booz Allen Hamilton associado sênior,  no 63 º Congresso Internacional de Astronáutica anual em Nápoles, Itália, em 05 de outubro. Apresentação de Morris foi co-autoria com o Marshall Space Flight Center. Antes de de se unir a Booz Allen Hamilton, Morris foi o líder da NASA de planejamento para a utilização do Ares V  no âmbito do programa Constellation, agora cancelado.

Devido à capacidade de carga útil do SLS, as futuras naves espaciais serão capazes de possuir grandes sistemas de propulsão e além de levar mais combustível, o que lhes permite reduzir o tempo de missão e levar mais instrumentos. Para chegar a outros planetas, as naves espaciais atuais tiveram que fazer várias manobras de gravidade assistida em torno dos planetas interiores para alcançar a velocidade necessária,  entretanto isso leva muito tempo. O SLS pode aumentar o tempo de missão, uma vez que seus sistemas de propulsão maiores permitiria trajetórias mais diretas.

Outra vantagem do SLS é a possibilidade de reduzir o número de lançamentos separados, que missões complexas exigirão. Por exemplo, com foguetes existentes, uma missão de amostra exterior para um planeta exigiria muitos lançamentos para montar a nave espacial. Com o SLS, no entanto, a missão pode ser conseguida com menos lançamentos, ou mesmo apenas um, reduzindo a complexidade.


Além da coleta das amostras, o novo foguete pode entregar vários rovers para a superfície de Vênus ou realizar a blindagem substancial necessária para o funcionamento de longo prazo no ambiente de radiação dura do sistema de Júpiter.

"Estamos conversando com a comunidade científica. Maior parte do nosso foco tem sido alvo um-em-uma interação entre SLS e missões de alta prioridade da ciência nas próximas décadas, discutindo opções e mutuamente benéficos", disse Stephen Creech, gerente de desenvolvimento estratégico do SLS, do Marshall da NASA Space Flight Center, ao SPACE.com.


Progressos no Desenvolvimento

Em 25 de julho, o programa SLS passou por duas revisões importantes, para definição do sistema combinado e dos requisitos do sistema, para se mover em direção a sua revisão de projeto preliminar, prevista para final de 2013. A revisão crítica do SLS está prevista para o início de 2014. Estes vários pontos de verificação permiti pavimentar o caminho para o projeto do SLS para então iniciar a construção de fato.

Bem como missões a outros planetas, o SLS pode lançar telescópios espaciais que operam no segundo ponto estável Sol-Terra, L2 (Langrage), um ponto no espaço onde a gravidade do sol e da Terra entram em equilíbrio e anulam um ao outro. Projetado para observar a luz ultravioleta, visível e infravermelho próximo, esses telescópios espaciais iriam usar grandes espelhos com diâmetros de cerca de 16 metros. Um telescópio de espelho de 16 metros poderia encontrar e caracterizar planetas alienígenas em torno de outras estrelas.

Tais sistemas de imagens grandes também poderia ser útil para os satélites do governo dos EUA Escritório Nacional de Reconhecimento e outros departamentos tais como o de Defesa. Além disso, poderia lançar  naves espaciais robótica para a órbita geoestacionária.

Porque o Sistema de Lançamento Espacial seria capaz de entregar estruturas muito grandes, com alguns lançamentos, pode também colocar em órbita, para a montagem, os componentes de  para uma estação de energia no espaço. Tal satélite poderia ser um empreendimento comercial.


Estações espaciais privadas

Outro empreendimento comercial o SLS pode ajudar o lançamento da estação espacial privada da companhia Bigelow Aerospace. Creech da NASA confirmou a SPACE.com que a agência espacial está em conversas com a Bigelow.

A empresa propôs uma estação espacial privada, que seria alugada por governos e empresas para a pesquisa, que será composto por quatro módulos infláveis ​​Bigelow BA330, um nó de encaixe e uma unidade de propulsão. Cada BA330 tem um volume total 330 metros cúbicos. O primeiro BA330 é para ser lançado ao espaço pela SpaceX através do foguete Falcon 9 em 2015.

Segundo os planos da NASA de exploração,  a missão tripulada Orion será lançada em cima de um foguete SLS,  e poderá ir para um asteróide depois de uma viagem ao redor da lua em 2021. A missão de asteróides seria uma viagem ao espaço profundo para os astronautas, uma missão de teste intermediário podia ver a equipe ir para a plataforma no Lagrange L2 ponto.

Lockheed, o contratante principal da Orion, também está considerando missões alternativas para a cápsula espacial. Josh Hopkins, arquiteto Lockheed Martin Space Systems "a exploração do espaço, descreveu a SPACE.com um experimento em órbita para criar uma força centrífuga a bordo de Orion, que daria astronautas uma experiência de gravidade semelhante.

"Nós estamos olhando para um teste de gravidade artificial onde você coloca uma nave  Orion em uma corda com uma massa e faz girá-los e Orion não é projetada para ser girada e por isso estamos trabalhando nisso, estamos interessados ​​nela ", disse SPACE.com.


Fonte: Space.com


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A NASA está testando o reabastecimento robótico no espaço


Robôs possuem certas vantagens quando estão trabalhando em ambientes hostis como é o caso do espaço. Eles não estão suscetíveis há: fome, sono ou lesões sérias para começar. Os robôs são capazes de ter alta precisão, e além de realizar tarefas tediosas que consomem muitos recursos e atenção dos já bastantes ocupados astronautas e operadores de Terra. Em uma importante demostração de novas tecnologias, os engenheiros da NASA tentarão simular a transferência de combustível de um veículo para um outro veículo, no espaço, utilizando somente robôs para fazer o trabalho. A missão que está sendo chamada de missão de reabastecimento robótico é um grande passo no desenvolvimento das capacidades robóticas no espaço.

Fonte: NASA.gov

PARA informações do capenca programa espacial brasileiro, PEB, acesse : http://brazilianspace.blogspot.com.br/.

domingo, 13 de janeiro de 2013

O satélite sul coreano, STSAT-2C

Satélite STSAT-2A e B
Satélite STSAT-2C



Objetivos da Missão:

Os objetivos da missão do STSAT-2 são três: que são o desenvolvimento interno de um satélite baixa órbita nacional terrestre 100 kg, que será lançado pela KSLV-1 (Korea Space Launch Vehicle-1) do centro espacial nacional (NARO Space Center), e o desenvolvimento de tecnologia avançada para a pequena nave espacial, e o desenvolvimento e operação de classe mundial cargas de ciência espacial. STSAT-2 têm duas cargas: a carga principal, DREAM (Dual-channel Radiometer para a Terra e monitorização da atmosfera) e da carga secundária, LRA (Laser Retroreflector Array). Os objetivos da missão do DREAM é adquirir temperatura de brilho da Terra em 23,8 GHz e 37 GHz, e adquirir os parâmetros físicos, tais como a água líquida e vapor de água fria depois de pós-processamento. O objetivo da missão da nave espacial é desenvolver tecnologias nas áreas térmicas, mecânica, elétrica. Além de validar o sistema de determinação de atitude e controle em uma órbita extremamente excêntrica.

Infelizmente, o satélite STSAT-2A foi perdido devido a uma falha no lançamento em 25 de agosto de 2009.

O lançamento do STSAT-2B ocorreu em 10 de junho de 2010 às 08:01 GMT, o satélite foi perdido devido a uma falha do foguete.

STSAT-2C é o terceiro satélite a ser lançado pela Coreia do Veículo de Lançamento Espacial-1 (KSLV-1), no Centro Espacial Naro, na Coréia, em 2012. STSAT-2C carrega cinco cargas úteis. O LRA permite que a nave espacial a ser rastreada com precisão centimétrica por outros satélites que utilizam (SLR). A sonda de Langmuir será utilizada para determinar a temperatura do plasma, a densidade de elétrons e do potencial elétrico do plasma. Além disso, o Space Radiation Effects Monitor (SREM) será usado para as medições e monitoramento do ambiente espacial próximo à Terra. Além disso, há rodas de reações, IR Sensor (IRS) e do oscilador de laser femtosegundo (FOE) estão montados para a verificação nova tecnologia espacial.

Fonte: ILRS

Comentário:

Como se pode ver caro leitor países sérios isso mesmo países sérios, estão desenvolvendo o setor aeroespacial devido o grande benefício que isso traz para o país detentor da tecnologia. Enquanto isso no Brasil não estamos fazendo nada para melhorar o nosso setor aeroespacial .

Para saber como o ANDA O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO LEIA:

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A nova geração de satélites, TDRS (Tracking and Data Relay Satellite)

Imagem Ilustrativa do satélite TDRS
Fonte: NASA

O projeto Tracking and Data Relay Satellite, conhecido como TDRS, fornece comunicação entre as naves espaciais e  além de  manter e ampliar a Rede Espacial da NASA. O satélite TDRS-K, é o conhecido como o mais novo da frota, está programado para lançamento 29 de janeiro de 2013. O TDRS-K é o primeiro dos três satélites quer irão ser lançados da próxima geração destinados a garantir a continuidade operacional vital para a NASA, expandindo a vida útil da frota. Cada um dos novos satélites tem um novo painel solar de alto desempenho capaz de fornecer mais energia para o satélite. Esta atualização irá retornar o processamento de sinal para o serviço de acesso à banda S múltiplo para  a estação de solo - a mesmo que a primeira geração dos satélites TDRS. Em terra esse processamento permite que o TDRS atenda a mais clientes com diferentes necessidades de comunicação.

O centro espacial da NASA de comunicação e de navegação, que faz parte do diretório de exploração humana com sede da agência em Washington, é responsável pela rede TDRS. Enquanto o foguete, Atlas 5 é fornecido pela United Lauch Alliance.

Segue abaixo uma imagem impressionante do satélite!

Satélite TDRS, sendo testado
Fonte : NASA














Fonte: NASA.gov

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O foguete da Coréia do Sul, o KSLV (Korea Space Launch Vehicle)

A Coréia do Sul vai tentar lançar seu veículo lançador pela terceira vez a partir de um centro de lançamento na própria Coréia do Sul. Os dois primeiros vôos do KSLV(Korea Space Launch Vehicle) falhou. O primeiro estágio do foguete KSLV é propelido por combustível líquido, tecnologia russa, e o estágio superior é de propulsão sólida. A carga útil para este lançamento é o sátelite STSAT 2C ( Science and Tecnology Satellite 2C.

Fotos do Foguete Coreano abaixo:

KSLV na rampa de lançamento

KSLV pesa em torno de 140 toneladas
Mais informações sobre o foguete da Coréia do Sul no link a seguir http://en.wikipedia.org/wiki/Naro-1 .

Comentário: Será que um país do tamanho do Brasil e da sua importância,  deve ter um programa espacial sério? O que você acha caro leitor? Senhora DILMA, onde está o programa espacial brasileiro?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Encontrado um planeta com características da TERRA em uma zona habitável

Learn about the huge Super-Earth that could possibly support life as we know it, in this SPACE.com infographic.
Source SPACE.com: All about our solar system, outer space and exploration

A estrela anã HD 40307, localizada 44 anos-luz da Terra, hospeda um sistema de seis planetas, incluindo um que está em uma distância aceitável para propiciar vida como a conhecemos. O planeta poderia, teoricamente, ser fotografado por satélites de última geração que estão sendo projetados. O planeta alienígena, classificado como uma super-Terra, tem o nome HD 40307g e é o sexto planeta do seu sol. O planeta orbita a uma distância de 55.800 mil milhas (90 milhões de quilômetros) da estrela. Esta distância coloca em zona habitável HD 40307, a região em um sistema planetário onde a água líquida pode existir na superfície de um planeta. O planetas Terra e Marte órbita na zona habitável do nosso sol. A massa de exoplaneta HD 40307g é pelo menos sete vezes a massa da Terra. Um ano no planeta leva 197,8 dias terrestres. HD 40307g é distante o suficiente da sua estrela para ser provável a rotação sobre seu próprio eixo ao invés de ter um rosto permanentemente voltado para seu sol. Isso faz com que exista um ciclo de dia e noite provavelmente no planeta, o que também aumenta a probabilidade de que a vida poderia ter evoluído lá. A descoberta foi feita por uma equipe internacional de astrônomos liderados por Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, e Guillem Anglada-Escude da Universidade de Goettingen.

Fonte: space.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

China finaliza um dos experimentos cruciais para levar o homem de volta a LUA


Astronautas chineses podem obter legumes frescos e suprimentos de oxigênio por jardinagem em bases extraterrestres no futuro, disse uma autoridade chinesa após uma experiência de laboratório recém-concluída, em Pequim.

Imagem ilustrativa de uma base Lunar
 utilizando o sistema CELSS
Deng Yibing, vice-diretor do Centro de Pesquisa e Treinamento de Astronautas localizado em Pequim, disse que a experiência foi focada em um mecanismo dinâmico equilibrado de oxigênio, dióxido de carbono e água, entre as pessoas e plantas em um sistema fechado.

De acordo com Deng, uma cabine de 300 metros cúbicos foi criada para fornecer suprimentos sustentáveis ​​de ar, água e comida para dois participantes durante o experimento.

Quatro tipos de vegetais foram cultivados para absorver o dióxido de carbono e  fornecer oxigênio para as duas pessoas que vivem na cabine. Eles também puderam colher verduras frescas para as refeições, Deng disse.

O experimento, o primeiro de seu tipo na China, é extremamente importante para o desenvolvimento de longo prazo do programa espacial tripulado da China, Deng acrescentou.

A cabine, um sistema de apoio controlado ecológico (CELSS, sigla em inglês),  construído em 2011, é um modelo de terceira geração da China de sistemas de suporte à vida dos astronautas, o que é esperado para ser usado em bases extraterrestres na Lua ou em Marte.

A introdução do sistema é fornecer suprimentos sustentáveis ​​de ar, água e alimentos para os astronautas, com a ajuda de plantas e algas, ao invés de utilizar  os depósitos a bordo da missão.

Formas avançadas do sistema também envolvem a criação de animais para consumo da carne e usar micróbios para reciclar os resíduos.

Cientistas da Alemanha também participaram das experiências.

Fonte: Spacedaily.com

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Como a NASA irá gastar seu orçamento de 2013 previsto em torno de 17.7 bilhões de doláres


Comentário: Na época da corrida espacial o orçamento da NASA era em torno de  3% a 4% do orçamento federal americano, ou seja, em valores atuais seria na ordem de 111 bilhões de dólares. Mesmo com essa redução o orçamento americano é o maior do mundo para pesquisas espaciais. Para servir de comparação o Brasil dispõe em torno de 300 a 500 milhões de reais por ano para gastar com o seu programa espacial. Isso é em torno de 0.015% do orçamento federal que para o ano de 2013 é de 2.4 trilhões de reais. Repare caro leitor, que talvez essa discrepância de investimento em ciência e tecnologia, explique algumas coisas no Brasil tais como: porque continuamos a ser uma economia de bens primários, temos muitas poucas empresas de alta tecnologia e etc. Enquanto isso, os americanos tem os aviões mais modernos do mundo, carros, telefonia, medicina e etc.

Vale salientar outros países que investem maciçamente no setor espacial: Alemanha, China, Índia, Japão, Coréia do Sul, França e etc. Será que existe alguma relação com o desenvolvimento tecnológico desses países?





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novas pesquisas trazem um duvidoso exoplaneta à "VIDA"

Uma segunda análise dos dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA reativaram a alegação de que a estrela Fomalhaut hospeda um exoplaneta maciço. O estudo sugere que o planeta, chamado Fomalhaut b, é um objeto raro e possivelmente único que está completamente encoberto por poeira.

Fomalhaut é a estrela mais brilhante da constelação de Piscis Austrinus e fica 25 anos-luz de distância.

Em novembro de 2008, os astrônomos do Hubble anunciaram o exoplaneta, chamado Fomalhaut b, como sendo o primeiro observado através de luz visível em torno de uma outra estrela. O objeto foi fotografado em torno de um vasto anel de detritos, mas desviado da sua estrela hospedeira. A localização do planeta e sua massa, que não é maior que três vezes a de Júpiter - parecia os indícios para explicar a sua gravidade e a  aparência do anel.

Estudos recentes têm afirmado que esta interpretação planetária está incorreta. Com base no movimento aparente do objeto e a falta de uma detecção infravermelha pelo telescópio Espacial Spitzer da NASA, eles argumentam que o objeto é uma nuvem de poeira de curta duração que não tem nada a ver com um planeta.

Uma nova análise, no entanto, trouxe o  planeta de volta à "vida".




"Embora nossos resultados desafiam seriamente o paper da descoberta original, nos fazemos de uma maneira mais elegante as interpretações sobre o objeto, que deixa intacta a conclusão principal, que Fomalhaut b é de fato um planeta enorme", disse Thayne Currie, um astrônomo anteriormente da NASA Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, e agora na Universidade de Toronto.


O estudo relatou que a descoberta da variação do brilho Fomalhaut b variou por um fator de dois e citou isso como evidência de que o planeta foi acreção de gás. Estudos de acompanhamento em seguida, interpretaram esta variabilidade como prova de que o objeto estava passando realmente por nuvem de poeira.

No novo estudo, Currie e sua equipe observações reanalisaram os dados do Hubble sobre a estrela, de 2004 e 2006. Eles facilmente encontraram o planeta em observações feitas em comprimentos de onda visíveis perto de 600 e 800 nanômetros, e fizeram uma nova detecção de luz violeta em cerca de 400 nanômetros. Em contraste com a pesquisa anterior, a equipe verificou que o planeta permaneceu com brilho constante.


A equipe tentou detectar Fomalhaut b no infravermelho usando o telescópio Subaru, no Havaí, mas foi incapaz de fazê-lo. As não detecções  com os telescópios Subaru e Spitzer implica que Fomalhaut b deve ter menos duas vezes a massa de Júpiter.

Outra questão controversa tem sido a órbita do objeto. Se Fomalhaut b é responsável pela borda do anel de poeira, então ele deve seguir uma órbita alinhada com o anel e agora deve estar se movendo em sua velocidade mais lenta. A velocidade implícita no estudo original parecia ser muito rápida. Além disso, alguns pesquisadores argumentaram que Fomalhaut b segue uma órbita inclinada, que passa através do plano do anel.

Usando os dados do Hubble, a equipe de Currie estabeleceu que Fomalhaut b está se movendo com uma velocidade e uma direção consistente com a idéia original de que a gravidade do planeta está modificando o anel de poeira.




"O que temos visto em nossas análises é que a distância mínima do objeto a partir do disco quase não mudou nada em dois anos, o que é um bom sinal de que ele está em uma órbita "boa" ", explicou Timothy Rodigas, um estudante de pós-graduação na Universidade do Arizona e  membro da equipe.

A equipe de Currie também abordou estudos que interpretam Fomalhaut b, como uma nuvem de poeira compacta não gravitacionalmente ligadas a um planeta. Perto do anel de Fomalhaut, devido a dinâmica orbital a tal nuvem se espalharia ou dissiparia completamente em menos de 60.000 anos. Os grãos de poeira experimentam forças adicionais, que operam em escalas de tempo muito menores, do que eles interagem com a luz da estrela.


"Dado o que sabemos sobre o comportamento da poeira e do ambiente onde o planeta está localizado, pensamos que estamos vendo um objeto planetário que está completamente incorporado por poeira, em vez de uma nuvem de poeira flutuando livremente", disse o membro da equipa de John Debes , um astrônomo do Space Telescope Science Institute em Baltimore, Maryland.

Um artigo descrevendo os resultados foi aceito para publicação no Astrophysical Journal Letters.


Porque os astrônomos detectaram Fomalhaut b pela luz da poeira ao redor e não por luz ou calor emitido pelo sua atmosfera, já não é mais classificado como um "exoplaneta detectado diretamente através da luz vísivel.".

Fomalhaut foi alvejado com o Hubble mais recentemente em maio por outra equipe. Essas observações estão atualmente sob análise científica e devem ser publicados em breve.


Fonte: Nasa.gov

SE QUISER SABER QUAL É A REALIDADE DO PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO LEIA O SEGUINTE BLOG http://brazilianspace.blogspot.com.br/2013/01/o-peb-o-chucky-e-as-previsoes-para-o.html